esculpindo pedaços de persona se inventa o espelho virtual do projecto que se pretende ver.
de fragmentos se constrói um ego de que resulta a persona resgatada entre palavras e olhares diversamente captados.
afasta-se e aproxima-se o corpo ajustando a imagem que se quer reflectida e observa-se o pretendido.
um eu vaidoso crê-se uno na fragmentação de proveniência diversa e dúbia.
é condição de sobrevivência crer-se na unidade e na identidade, na persistência e na consistência, ainda que qualquer desvio possa promover o desmoronamento nos seus originais.
quem é mais belo?
a maçã? não.
é o verbo.
não!... é o alterego.