vejo-te crescer em mim, indagando-me sobre teu estado. preocupações naturais, dizem.
já não me pergunto sobre a pertinência da vida que, enquanto existe, assume-se pertinente. Não há como contrariar o pulsar da natureza alheia às leis que desconhece mas cumpridora das suas.
a lei que me move é sempre a do amor por mim e por quem me faz sentido. no alheio não me perco e desisti de entender.
o sentido é uma seta sem retorno quando iniciado o percurso em forma de vector. é a direcção assumida entre o atrito e o pretendido.
esse é o meu sentido: acarear o atrito e afirmar-me sentido obrigatório.