Terça-feira, 8 de Janeiro de 2008

.........

a força que me alimenta é frágil... há muito que desisti da vida... mantenho acesas algumas chamas essenciais..

o sorriso mecânico apenas disfarça um ermetismo ensimesmado intransponível.

falas de nada, sons abandonados para preencher um espaço estéril.

já não há esperança. não há fé. resta um esforço de sobrevivência.

o pouco que me agarra aqui é frágil, mas sustenta a vida.

todos os dias, as forças para abrir os olhos vão decaíndo.

o excesso de lucidez é vociferante: corrói vestígios de vida e afirma a vanidade de qualquer luta.

desisti de chorar: nada mais há a lavar numa alma sem sentido.

os acenos de vida e de esperança são bengalas frágeis a que nos agarramos tentando manter uma esperança em nenhures.

só há um final quando nada mais faz sentido, mas adiamos o inevitável.

afogo-me. forço-me a querer o que não quero. cada passo reitera a convicção do vazio de sentido.

vegete-se mais um pouco. masoquismo qb.

há quem o mereça. ainda assim estendo o braço e apoio a minha mão. por vós e apenas por vós.

eu sou dionisante às 01:30

ah! | ditos | interditos (2) | quero-te comigo

a face oculta

pesquisar

 

Novembro 2008

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

é proíbido

.........

rastos deixados

Novembro 2008

Agosto 2008

Janeiro 2008

Maio 2007

Novembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Abril 2006

Março 2006

:o

todas as tags

segue-me

blogs SAPO

subscrever feeds